domingo, 21 de julho de 2019

Liberdade

Arrancaram-me do peito a liberdade
Compensando-me com cárcere de dor
Vitimaram a minha raça a comercialização
Desluziram o meu valor...

Com a minha vinda se instalou
Uma era de escravidão.
Irmão explorando irmão,
Nação contra nação.

A ganância invadiu o mundo,
Se fez morada no coração dos homens;
Em troca de poder se mata,
Se castra, se consome.

É incalculável a dor de não poder ser livre,
Ser gente, ser normal,
Por ter pele diferente.
Sou negro, e sou igual.

Tenho um coração que pulsa e sente,
Braços e mãos que trabalham,
Cabeça que pensa,
Pés que se arrastam, batalham.
Ajudei a colonizar essas terras
Hoje limpas e habitadas,
Enchi seus cofres, sua mesa
E me dizes: não és nada.

Engrandeci o Brasil,
Com meu trabalho pesado
E em troca só recebi
Os meus direitos negados.
Sonhos e vidas se perderam
Nas correntes, nos navios,
Nas senzalas...

Um grito explodiu de norte a sul,
É Zumbi: “Povo meu,
povo meu não se cala”.

Povo de todo o Brasil,
Gente de todas as nações:
Diga não ao preconceito
E vamos viver como irmãos.

Autor desconhecido

domingo, 27 de maio de 2012

POESIA...

ERA UMA VEZ...

Para ler sozinho, em família ou com seus alunos...

Bons leitores literários estão atentos a novas e velhas histórias, conhecem gêneros e autores variados. Por isso, organizamos esta página especial, com vários contos.

Boa leitura!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

PARTICIPE...

Caro leitor...  Este Blog precisa da sua participação... e a Educação agradece.
Deixe sugestões de sites educativos...
Obrigada.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CHARGE...

Olhe esta charge e leia o texto final. Muito interessante.

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

“Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos”.

Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o planeta?”.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ATENÇÃO: PROFESSORES DO GTR 2011


Apresento aqui um fragmento do texto "AVALIAR NA CIBERCULTURA"   

Não é possível pensar em formação da autonomia dos estudantes com aulas estruturadas sobre um paradigma tradicional de ensino. Em muitas escolas, o aluno ainda passa mais tempo ouvindo explicações do que realizando estudos pessoais. O acompanhamento do trabalho ainda é superficial, ligado a instrumento de avaliação que muitas vezes funcionam como formas de pressão e controle. Os alunos não são orientados para a elaboração dos próprios planos de estudo interdisciplinares; assim, para eles a avaliação parece servir apenas para decretar promoções e reprovações.
Ao contrário disso, na cibercultura a nota pode deixar de existir. Ela corresponde a outra época do pensamento - da crença na objetividade, das correspondências lineares. O aluno sabe complemento nominal e adjunto, mas não reconhece um adjetivo: nota sete. Acertou doze em vinte questões: nota seis. Precisava de 0,5 para “passar de ano”; se é “esforçado” e obediente, será concedido. Alguém ainda lida bem com este paradigma? Ele já se mostrou ineficaz, fonte de injustiças e de contradições, retrato pouco fiel da realidade. A forma de superá-lo é envolver os estudantes na própria educação. Uma nova educação na qual o aluno perceba que ele é o principal interessado fazer render seu estudo e em verificar como pode aprimorar as estratégias de construção do saber.
Isso só será possível numa escola em que o aluno não estude “porque o pai mandou”, “para não ficar de recuperação”, ou “para sair logo”. Deverá ser uma escola com outras motivações, na qual estudar seja interessante, pesquisar seja algo inevitável para satisfazer as curiosidades despertadas, e aprender seja algo imprescindível na consciência de futuros cidadãos que desejam se aprimorar e colocar o conhecimento a serviço da comunidade.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SEMINÁRIO DA APP-SINDICATO EM CASCAVEL (05.11.11)

   Profª Silvia Gasparello, Vereadora Profª Solange Koehler e o Deputado Prof. José Lemos

A APP-Sindicato prepara-se para comemorar em abril de 2012, 65 anos de história. A trajetória da entidade desde a sua fundação é marcada por sonhos, utopias, desejos, entusiasmos, ousadia e também por inúmeras batalhas: Greves gerais, paralisações 24 horas, greves de fome, marchas entre Ponta Grossa e Curitiba, greves tartarugas, enfrentamentos em debates, conferências, congressos, seminários e muita construção tanto na política sindical como educacional.